As sementes são estruturas reprodutivas encontradas em plantas superiores, encerradas dentro de um tegumento protetor, contendo um embrião e um suprimento de nutrientes para a germinação. Os esporos, por outro lado, são estruturas reprodutivas unicelulares produzidas por plantas inferiores, como fungos e samambaias, servindo como meio de dispersão e germinação, sem embrião e tegumento protetor.
Principais lições
- Sementes e esporos são estruturas reprodutivas de plantas que podem se desenvolver em novos indivíduos.
- As sementes são formadas após a fertilização e contêm um embrião, enquanto os esporos são produzidos assexuadamente e não possuem embrião.
- As sementes são maiores e possuem mais nutrientes do que os esporos, que são menores e podem ser produzidos em maiores quantidades.
Sementes vs. Esporos
As sementes são uma estrutura reprodutiva produzida por plantas com flores, contendo uma planta embrionária e nutrientes. Um esporo é uma única célula reprodutiva produzida por muitas plantas, menor que as sementes e dispersa pelo vento, água ou outros meios. É produzido por reprodução assexuada, que não envolve a fusão de gametas.
O propósito de sementes e esporos em uma planta é semelhante: produzir novas plantas, mas ainda são muito diferentes. Os esporos são de dois tipos, heterosporosos e homosporosos. Heterosporous também tem dois tipos: pequenos esporos masculinos e grandes esporos femininos.
As sementes também são de dois tipos que são diplóides e haploides. A diferença entre um diploide e um haploide é que um diploide tem dois conjuntos de cromossomos pareados, enquanto um haploide tem apenas um conjunto de cromossomos pareados.
Tabela de comparação
Característica | Tratamentos para | Esporos |
---|---|---|
Organismos | Plantas com flores (angiospermas) e algumas gimnospermas (plantas com cones) | Fungos, algas, musgos, samambaias, hepáticas e algumas bactérias |
Número Produzido | Menos, um ou alguns por fruta | Grandes quantidades, produzidas em estruturas especializadas |
Estrutura Celular | Multicelular, consistindo de um embrião, um tegumento e um endosperma (armazenamento de nutrientes) | Unicelular ou multicelular com poucas células, sem embrião e endosperma |
Reprodução | Resultado da reprodução sexuada (fusão de espermatozoide e óvulo) | Pode ser produzido através de reprodução sexuada ou assexuada |
Nível de Ploidia | Diplóide (contém dois conjuntos de cromossomos) | Haplóide (contém um conjunto de cromossomos) |
Método de Dispersão | Animais (vento, água ou comida), vento ou autopropulsão | Vento, água ou através do apego a animais e roupas |
Requisitos de germinação | Menos específico, exigindo umidade e temperaturas favoráveis | Mais específico, exigindo condições ambientais específicas, como alta umidade |
Taxa de sobrevivência | Maior devido à presença de alimentos armazenados e tegumento protetor da semente | Menor, pois não possuem reservas alimentares e são mais suscetíveis a condições adversas |
O que é Semente?
Uma semente é uma estrutura reprodutiva complexa encontrada em plantas superiores, abrangendo vários tecidos e estruturas cruciais para a propagação e sobrevivência das plantas.
Estrutura de uma semente
- Tegumento da Semente (Testa):
- A camada mais externa da semente, proporcionando proteção contra danos mecânicos, patógenos e dessecação durante a dormência e a germinação.
- Composto por uma ou mais camadas de células, espessas e impermeáveis.
- Embrião:
- A planta em miniatura dentro da semente, consistindo no caule embrionário (plúmula), raiz embrionária (radícula) e um ou mais cotilédones (folhas da semente).
- O embrião se desenvolve a partir do óvulo fertilizado e contém a informação genética necessária para o crescimento e desenvolvimento da planta.
- Endosperma:
- Um tecido nutritivo que envolve o embrião em algumas sementes, fornecendo energia e nutrientes armazenados para a muda em desenvolvimento.
- Formado a partir do núcleo triplóide do endosperma resultante da dupla fecundação nas angiospermas.
- Cotilédones:
- Folhas de sementes que podem funcionar como órgãos de armazenamento ou absorver nutrientes do endosperma durante a germinação.
- As sementes monocotiledôneas possuem um cotilédone, enquanto as sementes dicotiledôneas possuem dois.
- Eixo do Embrião da Semente:
- A região entre o caule embrionário e a raiz, contendo o caule embrionário (hipocótilo) e a raiz embrionária (radícula).
- Serve como eixo em torno do qual a muda se desenvolve durante a germinação.
- Tecidos de armazenamento:
- Em algumas sementes, como as leguminosas, os cotilédones ou endosperma armazenam reservas de carboidratos, proteínas e lipídios essenciais para a germinação e o crescimento inicial.
Funções das Sementes
- Propagação: As sementes são vitais para a reprodução e dispersão de plantas superiores, possibilitando o estabelecimento de novos indivíduos em diversos habitats.
- Sobrevivência: As sementes fornecem um ambiente protetor e um reservatório de nutrientes para o embrião em desenvolvimento, garantindo a sobrevivência e a germinação bem-sucedida da planta.
- Adaptação: As sementes apresentam várias adaptações para dispersão, incluindo vento, água, animais ou meios mecânicos, permitindo que as plantas colonizem novos ambientes e explorem diversos nichos ecológicos.
O que é Esporo?
Um esporo é uma estrutura reprodutiva especializada produzida por certos organismos, incluindo fungos, plantas e algumas bactérias, facilitando a dispersão e garantindo a sobrevivência em diversas condições ambientais.
Estrutura de um esporo
- Parede de esporos:
- A camada mais externa do esporo, proporcionando proteção contra dessecação, danos mecânicos e tensões ambientais.
- Composto por materiais complexos como quitina em fungos, esporopolenina em plantas ou peptidoglicano em endosporos bacterianos, contribuindo para a resiliência.
- Citoplasma:
- O conteúdo interno do esporo, contendo organelas essenciais para processos metabólicos e material genético para reprodução.
- Pode incluir nutrientes de reserva necessários para a viabilidade dos esporos e subsequente germinação.
- Material genético:
- O núcleo dentro do esporo carrega a informação genética necessária para o desenvolvimento de um novo indivíduo após a germinação.
- Os esporos são haplóides, contendo um único conjunto de cromossomos, embora existam variações dependendo do organismo.
- Estruturas Especializadas (opcional):
- Alguns esporos possuem estruturas adicionais para dispersão ou fixação, como apêndices, asas ou revestimentos mucilaginosos, auxiliando no transporte e na colonização.
Funções dos esporos
- Dispersão: Os esporos são leves e pequenos, facilitando sua dispersão por longas distâncias por vários meios, como vento, água, animais ou atividade humana.
- Propagação: Os esporos servem como unidades reprodutivas capazes de germinar em condições adequadas para produzir novos indivíduos, possibilitando a colonização de novos habitats.
- Sobrevivência: Os esporos exibem notável resistência a condições ambientais adversas, incluindo temperaturas extremas, dessecação e exposição a produtos químicos ou radiação, garantindo a sobrevivência a longo prazo até que ocorram condições favoráveis para a germinação.
Tipos de Esporos
- Esporos de fungos:
- Produzido por fungos por meio de reprodução assexuada ou sexuada, contribuindo para a dispersão, reprodução e adaptação dos fungos a ambientes em mudança.
- Os exemplos incluem conídios, basidiósporos, ascósporos e zigosporos, cada um formado por mecanismos reprodutivos distintos.
- Esporos de plantas:
- Produzido por plantas inferiores, como musgos, samambaias e algas, como parte de seus ciclos de vida que envolvem alternância de gerações.
- Os esporos das plantas são produzidos em estruturas especializadas, como os esporângios, e servem como ponto de partida para o desenvolvimento de gametófitos.
- Esporos bacterianos:
- Produzido por certas bactérias como mecanismo de sobrevivência em condições desfavoráveis, permitindo-lhes entrar em estado dormente até que as condições melhorem.
- Os esporos bacterianos, como os endósporos produzidos pelas espécies Bacillus e Clostridium, são altamente resistentes e podem suportar calor extremo, radiação e desinfetantes químicos.
Principais diferenças entre sementes e esporos
- Origem e Produção:
- As sementes são produzidas por plantas superiores (gimnospermas e angiospermas) como resultado da reprodução sexuada.
- Os esporos são produzidos por várias plantas inferiores (como musgos, samambaias e algas), fungos e algumas bactérias através da reprodução sexuada e assexuada.
- Estrutura:
- As sementes são estruturas complexas que consistem em embrião, tegumento e endosperma ou cotilédones.
- Os esporos são estruturas comparativamente mais simples, consistindo em uma camada externa protetora (parede de esporos) que envolve o material genético e organelas essenciais.
- Função:
- As sementes servem como unidades reprodutivas capazes de germinar em novas plantas, proporcionando proteção e nutrição ao embrião em desenvolvimento.
- Os esporos servem como unidades de dispersão, facilitando a propagação do organismo para novos habitats, e podem permanecer inativos até que ocorram condições adequadas para a germinação.
- Tipo de organismo:
- As sementes são características de plantas superiores, incluindo gimnospermas (por exemplo, coníferas) e angiospermas (por exemplo, plantas com flores).
- Os esporos são encontrados em plantas inferiores, como musgos, samambaias e algas, bem como em fungos e certas bactérias.
- Material genético:
- As sementes contêm o embrião, que carrega a informação genética necessária ao desenvolvimento da nova planta.
- Os esporos também contêm material genético, mas representam um único conjunto de cromossomos (haplóides), enquanto as sementes podem conter um embrião diplóide.
- Mecanismos Reprodutivos:
- As sementes são produzidas principalmente através da reprodução sexuada, envolvendo a fusão de gametas masculinos e femininos.
- Os esporos podem ser produzidos através da reprodução sexuada e assexuada, dependendo do organismo, e podem envolver processos como meiose ou mitose.
- https://books.google.com/books?hl=en&lr=&id=I0riES3HoE0C&oi=fnd&pg=PA1&dq=seeds+and+spores&ots=RRt_B_uvhT&sig=7EHnWmTcqEayFddKJLC_hGeL220
- https://www.jstor.org/stable/42765299
Última atualização: 29 de fevereiro de 2024
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